sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dicas PM: Segurança Durante as Férias !

  • Que procedimentos devo adotar para ter uma viagem segura?
    • Não comente sua viagem perto de pessoas estranhas;
    • Comunique sua ausência a um vizinho de confiança. Telefone para ele, periodicamente, para saber se está tudo bem;
    • Nas ausências prolongadas, peça a um parente para visitar sua casa, demonstrando a presença de pessoas (abrindo janelas, regando jardins, entrando com carro na garagem, etc.);
    • Suspenda a entrega de jornais e peça para um vizinho recolher as correspondências;
    • Não deixe jóias ou dinheiro dentro de casa, mesmo que seja em um cofre. Utilize o cofre de bancos.
    • Não deixe luzes acesas, pois durante o dia significam ausência de moradores;
    • No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando o aspecto de abandono;
    • Só deixe as chaves com pessoas de absoluta confiança. Evite colocar cadeados do lado externo do portão. Isso poderá denunciar a saída dos moradores;
    • Desligue a campainha.
    • Feche as portas e janelas com trincos e trancas;
    • Reforce a porta da frente com fechaduras auxiliares
    • Antes de viajar, verifique faróis, luzes, pneus, estepe, freios, suspensão, combustível, óleo, documentos pessoais e do veículo.
    • Use sempre o cinto de segurança.
    • Coloque as crianças no banco de trás utilizando o cinto ou a "cadeirinha". 

    Pessoal e isso aí, para ter férias sem ter dor de cabeça basta seguir essas dicas.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER        
Renato Ribeiro Velloso


Na esfera jurídica, violência significa uma espécie de coação, ou forma de constrangimento, posto em prática para vencer a capacidade de resistência de outrem, ou a levar a executá-lo, mesmo contra a sua vontade. É igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las, devassá-las, ou delas se apossar.
Existem vários tipos de armas utilizadas na violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés, bofetões, entre outros; o estupro ou violência carnal, sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou atos de luxúria; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos, palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem, não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia.
Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores,que superam, a dor física. Humilhações, torturas, abandono, etc, são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.
A violência contra a mulher, não esta restrita a um certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira.
Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe todas as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punindo os agressores. Como em toda a Polícia Civil, o registro das ocorrências, ou seja, a queixa é feita através de um Boletim de Ocorrência, que é um documento essencialmente informativo, todas as informações sobre o ocorrido visam instruir a autoridade policial, qual a tipicidade penal e como proceder nas investigações.
Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema.
A população deve exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma de outrora, sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo.
A liberdade e a justiça, são um bem que necessita de condições essenciais para que floresça, ninguém vive sozinho. A felicidade de uma pessoa esta em amar e ser amada. Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos de agressões (violência) sofridas.


* RENATO RIBEIRO VELLOSO (renatov@matrix.com.br), Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais - IBCCrim, Pós-Graduando em Direito Penal Econômico Internacional, pelo Instituto de Direito Penal Econômico e Europeu da Universidade de Coimbra, Portugal

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Estou de Férias !

Férias..Férias...Finalmente vou poder descansar e me dedicar um pouquinho ao blog, eu já estava com saudades, mas estou aqui, muito feliz por saber que não esqueceram da PEC,finalmente boas notícias, já era sem tempo,afinal todos que fazem parte da gloriosa merecem, agora e lutar para ser aprovada no senado.

Pessoal, fiz algumas mudanças no blog, além de minha demonstração de admiração a meu esposo Tiago Soares que e soldado PM, inclui também minha outra paixão que e a veterinária, assim posso deixar todos os meus amigos informados sobres algumas prioridades da minha vida.

Até mais e um grande abraço!

sábado, 19 de junho de 2010






Pessoal, vou me ausentar alguns dias do blog, pois vou precisar estudar para as últimas provas, mas acredito que logo estarei de volta! Obrigado a todos que estão visitando o blog. Um grande abraço !


MEUS SINCEROS APLAUSOS À VOCÊS HOMENS E MULHERES QUE FAZEM PARTE DA GLORIOSA PM!!

Encontra-se policiais em todos os lugares. Independente do fato de “nunca se encontrar nenhum quando se quer um”, eles geralmente estão por perto quando mais se precisa. A melhor maneira de conseguir um é geralmente usando o telefone.

Policiais dão palestras, fazem partos e entregam más notícias. Exige-se que eles tenham a sabedoria de Salomão, a disposição de um cavalo corredor e músculos de aço – muitas vezes são até acusados de terem o coração fundido no mesmo metal.

O policial é aquele que engole a saliva a grandes penas, anuncia o falecimento de um ente querido e passa o resto do dia se perguntando porque oh Deus, fui escolher este trabalho.

Na TV, o policial é alguém que não conseguiria encontrar um elefante numa geladeira. Na vida real, espera-se dele que encontre um menininho “mais ou menos desta altura”, numa multidão de quinhentas mil pessoas e que fica se escondendo da polícia porque seus pais o ensinaram a ter medo como forma de educá-lo.

Na ficção, ele recebe ajuda de detetives particulares, repórteres e de testemunhas “eu sei quem foi”. Na vida real, quase tudo que ele recebe do povo é “eu não vi absolutamente nada”.

Quando lhe dá uma ordem dura, para proteger sua vida, ele é grosso. Se ele te soltar com uma palavra gentil, é uma mocinha. Para as crianças, ele é um amigo, para outras, um monstro, dependendo da opinião que têm seus pais a respeito da Polícia.

Ele “vira a noite”, dobra escalas e trabalha aos sábados, domingos e feriados; sempre o chateia muito quando um engraçadinho vem lhe dizer “epa, este fim de semana é (Carnaval, Semana Santa, Natal, Ano Novo,…), estou à toa, vamos à praia”, estas são as épocas do ano em que eles mais trabalham.

O policial é como aquele menininho que, quando é bom, é muito, muito bom. Mas quando é mau, é abominável. Quando um policial é bom, dizem que ele “é pago para isso”. Quando comete um erro “é um corrupto e isso vale para todos os outros da raça dele”.

Quando atira num assaltante, é um herói, exceto quando o assaltante é “apenas um garoto e qualquer um podia ser”.

Muitos têm casas, algumas cobertas de plantas, e quase todas cobertas de dívidas. Se ele dirigir um carro de luxo, dizem que é ladrão. Se for um carro popular, “quem ele pensa que está enganando?” O crédito dele é bom, o que ajuda bastante porque o salário não é.

Policiais educam muitos filhos, muitas vezes, os filhos dos outros. Um policial vê mais sofrimento, sangue, problemas e alvoradas que uma pessoa comum. Como os carteiros, os policiais têm que estar trabalhando independente das condições do tempo. O uniforme muda de acordo com o clima, mas, a maneira de ver a vida permanece a mesma. Na maioria das vezes é entristecida, mas no fundo, esperando um mundo melhor.

Policiais gostam de folgas, férias e café. Eles não gostam de buzinas, brigas familiares e principalmente autores de cartas anônimas. Eles têm sindicatos e federações, mas não gostam de fazer greve. Têm que ser imparciais, educados e sempre devem lembrar do slogan “a seu serviço”.

Às vezes é difícil, especialmente quando um indivíduo lembra, “eu pago impostos, portanto pago seu salário” e aí ele também paga impostos, portanto, ele também paga seu próprio salário.

Policiais recebem elogios por salvar vidas, evitar distúrbios, e trocar tiros com bandidos (de vez em quando sua viúva, sua mãe, recebe o elogio!). Mas algumas vezes, o momento mais recompensador é quando, após fazer alguma gentileza a um cidadão, ele sente o caloroso aperto de mão, olha nos olhos cheios de gratidão e ouve, “obrigado e que Deus te abençoe”.

(Texto retirado de uma comunidade do Orkut - Autoria desconhecida)

sábado, 5 de junho de 2010

Bombeiro Mirim





É um projeto social cujo principal objetivo é o de preparar os alunos para o enfrentamento de situações de emergência no campo da segurança contra incêndio e pânico, disseminando a cultura prevencionista do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). É uma atividade sócio-educativa que agrega orientações e assistência para conduta positiva junto à sociedade.



As atividades de prevenção englobam: prevenção contra incêndios, primeiros socorros, prevenção de afogamentos e dos vários tipos de acidentes, dentre eles os domésticos, os de trabalho e os de trânsito, assim como noções de proteção e prevenção no campo da defesa civil.


Dentro do contexto de responsabilidade social, verificada a degradação ambiental, o quadro de violência e criminalidade dos últimos anos e tantos outros males que assolam nossa sociedade, o CBMMG aproveita a convivência com as crianças e adolescentes como oportunidade para a disseminação de conhecimentos na área de convívio social, despertando também a consciência coletiva de preservação do meio ambiente, noções de saúde e de higiene, educação no trânsito, drogas e seus malefícios, cidadania, civismo e atividades recreativas.
O projeto se baseia na estrutura física e nos recursos humanos do CBMMG e tem como público alvo crianças e adolescentes de 09 (nove) a 15 anos de ambos os sexos.

Para se integrarem ao projeto, os candidatos são selecionados através de uma avaliação sócio-econômica que dá prioridade, entre outros aspectos, à condição de baixa renda da família como forma de proporcionar aos menores um relacionamento sadio e produtivo, possibilitando, ainda, oportunidades para exercitar sua iniciativa, independência e busca de identidade.
O Projeto Bombeiro Mirim é mais uma das respostas positivas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pois ao mesmo tempo, estando a criança ou adolescente envolvida numa ocupação sadia, evita-se que esta freqüente as ruas, tomando quase que invariavelmente o caminho da marginalidade.

Matéria retirada do site: www.bombeiros.mg.gov.br

"Pelotão 193" Exemplo de dedicação!

Tive o prazer de conhecer o trabalho que o pessoal do grupo de teatro "Pelotão 193" vem fazendo,aos meus olhos eles são exemplos de dedicação e acredito que para a sociedade também,afinal valorizar a vida e a maior qualidade do CBMMG.Eles têm por objetivo desenvolver, através da arte teatral,ações preventivas,culturais,sociais e visitas de solidariedade em abrigos,creches,asilos e outras instituições filantrópicas.Levar ao público em geral a mensagem do pelotão 193 de instruir,divertir e ajudar,valorizando a vida através da arte.

Os integrantes da trupe são bombeiros e revelam que, embora preparados para situações de emergência, jamais pensaram um dia estar diante de uma ocorrência como esta : representar nos palcos uma comédia que, além de divertir,instrui a ajuda do próximo.

Para quem quer ter a oportunidade de conhecer esse belo trabalho,basta solicitar uma apresentação do Pelotão com prazo mínimo de 30 dias antes da data estipulada para a apresentação.

O solicitante oferecerá toda a estrutura necessária para o desenvolvimento da atividade e fará a doação de alimentos não perecíveis e brinquedos, que serão destinados a entidades carentes.

O endereço para envio do ofício:

Rua Piauí,1815,Cruzeiro-BH/MG

Telefones:(31)3289-8019

E-mail:pelotao_193@yahoo.com.br

sábado, 29 de maio de 2010


Equoterapia faz milagres no Regimento de Cavalaria da PM




Inclusão social, prazer em servir, promoção do bem e emoção. Assim, pacientes definem o trabalho desenvolvido pela Polícia Militar, em parceria com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais - Fhemig e Secretaria Estadual de Saúde, no Centro de Equoterapia do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes - CERCAT.



A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo como um meio de alcançar objetivos terapêuticos, pois age simultaneamente no sistema orgânico e psicológico, além de beneficiar o comportamento social. Segundo o Comandante do RCAT, Tenente-Coronel Alexandre, no CERCAT são atendidos praticantes portadores de deficiências físicas ou necessidades especiais.



A Polícia Militar oferece a equoterapia há mais de 10 anos, mas, desde 2005, a atividade é oficialmente regulamentada pela Associação Nacional de Equoterapia(Ande). É o único centro que oferece o método na Região Metropolitana de Belo Horizonte(RMBH).



Coordenado pelo Tenente Fernandes desde 2007, o Centro conta, hoje, com uma equipe multidisciplinar, formada por dois médicos, um psicólogo, um terapeuta ocupacional, um fonoaudiólogo, três fisioterapeutas, um auxiliar administrativo e sete policiais militares, como auxiliares guias. Os pacientes recebem atendimento uma vez por semana.



GRATIFICAÇÃO





Basta andar pelo Centro para perceber o envolvimento, a dedicação e o carinho que a equipe de profissionais trata os praticantes. O Tenente-Coronel Alexandre classifica o trabalho como sendo um dos cartões postais da PM. "Trabalhamos e acolhemos os problemas e necessidades das famílias", pontuou.



Falar do CERCAT é sempre motivo de muita emoção para o Tenente Fernandes. "Eu estou muito satisfeito em ser útil, em ajudar pessoas, de diferentes camadas sociais, com tantas dificuldades. Vejo na equoterapia a oportunidade da PMMG demonstrar que ela está totalmente voltada para a promoção do bem-social", enfatiza o Oficial.



Com 30 anos de RCAT e despedindo-se da ativa na próxima sexta-feira, 13, o Cabo Camilo, que acompanhou toda a evolução do CERCAT, fala, emocionado, sobre o trabalho que desenvolveu na PM. "Quando comecei, tinha apenas a escolinha, hoje contamos toda a estrutura necessária. Ver de perto a mudança nas pessoas é motivo de muito orgulho para mim."



RESULTADOS





Há quatro anos e meio no CERCAT, a Fisioterapeuta Ana Paula Godinho diz que não tem palavras para descrever como é gratificante trabalhar com equoterapia. "Ver o sorriso, o brilho nos olhos dos pacientes, em cada movimento, em cada meta alcançada, é indescritível. Se com os metódos convencionais de reabilitação o paciente sente dor ou não tem motivação, aqui ele pode evoluir de forma prazerosa", Observa.



Para a Fonoaudióloga Flaviana Gomes da Silva, também há quatro anos no Centro, o trabalho com animais potencializa o tratamento que é realizado no consultório. "O mais interessante na atividade é abordar a relação do praticante com o cavalo, no sentido de construção de uma linguagem", ressalta Flaviana. Ela trabalha com praticantes com deficiências de diversas naturezas, como paralisia cerebral e altismo.



"O CERCAT não é bom, é maravilhoso." Com estas palavras, o praticante Dênis Barbosa Cintra, de 31 anos, define o Centro. Dênis, que em 2004 perdeu o movimento das pernas e se locomove em uma cadeira de rodas, faz equoterapia há apenas três semanas e já nota a melhora na sua reabilitação.



"O mais importante é que não é um trabalho mecânico, porque colocar alguém em um cavalo não é difícil, mas colocar amor, atenção e dedicação exige muito mais, e é isso que eu encontro no Centro. Sou muito bem tratado e acredito que conseguirei me reabilitar e alcançar minhas metas", ressaltou.



COMO INGRESSAR



Para ser atendido no CERCAT, o interessado, com mais de três anos, portador de deficiência se inscreve no Centro (Rua Platina, 580, Prado - Belo Horizonte) e aguarda.



"Hoje, temos 516 inscritos e 216 sendo atendidos, portando 300 pessoas ainda aguardam na fila", informa o Tenente Fernandes. Ainda segundo o Oficial, são feitos 30 atendimentos por dia, entre 8h e 12h. O Tenente-Coronel Alexandre esclarece que o atendimento da fila é por ordem de chegada.



Quando chega a sua vez, o paciente apresenta a documentação médica necessária e passa por uma bateria de exames. Ele é avaliado pela equipe multidisciplinar que verifica se o futuro praticante se adequa ao tratamento e qual a real eficácia do método para o tipo de deficiência apresentada.



"O paciente fica no mínimo dois anos no Centro e, durante esse período, ele é constantemente avaliado. Após esse tempo, a equipe se certifica se paciente recebe alta ou não. Por isso, temos uma grande procura, pois cada caso é um caso e não temos como mensurar o tempo exato do tratamento de cada praticante. Pode ser mais rápido ou mais demorado", explica o Tenente. De acordo com o militar, a melhora no quadro clínico dos pacientes chega a 80%.

Cavalaria de Minas



Regimento Regular de Cavalaria de Minas

O Regimento Regular de Cavalaria de Minas é considerado a célula-máter da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, quando da criação do 1º Regimento Regular de Cavalaria de Minas, em 9 de junho de 1775, na antiga Vila Rica, atual Ouro Preto, no distrito de Cachoeira do Campo, então chamado Quartel dos Dragões D'El Rey, onde serviu o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes.



Este local é considerado um dos berços da liberdade do Brasil, pelo importante papel na Inconfidência Mineira. Tinha por objetivo principal, garantir a lei e a ordem nas atividades de exploração do ouro a cobrança de impostos. A referida construção, ainda intacta, abrigou o Colégio Salesiano Dom Bosco, e hoje, tem sua estrutura voltada para hotel. Lá ainda se encontra um brasão do Mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, esculpido em 1779.





 Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes - RCAT



Atualmente, o Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT), leva o nome do patrono da Instituição e atua em missões específicas que indiquem a conveniência da utilização do policiamento montado, especialmente nos locais onde há grande concentração de público em geral, causando o impacto de segurança objetiva e subjetiva, devido ao efeito psicológico causado pelo porte e mobilidade do animal.



O RCAT é uma unidade integrada ao sistema do Comando de Policiamento Especializado (CPE), que compreende: GATE, ROTAM, BPChoque, Polícia de Trânsito, Polícia Rodoviária, Polícia de Meio Ambiente e o GER. A Cavalaria possui cerca de 440 policiais militares (cavalarianos) e 226 cavalos (semoventes), utilizados no policiamento ostensivo montado de logradouros públicos, áreas comerciais, áreas residenciais, áreas industriais, em estádios, campos de futebol de várzea, operações de choque e eventos em geral.



Possui destacamentos policiais em alguns pontos estratégicos da Região Metropolitana de Belo Horizonte: bairros Cidade Nova e Capitão Eduardo; região do Barreiro e Pampulha {próximo ao Estádio de Futebol Governador Magalhães Pinto (Mineirão)}; cidade de Santa Luzia e mais recentemente na cidade de Betim.



Além disso, possui na cidade de Florestal, em convênio com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Núcleo de Reprodução Eqüino (NRE), o qual fornece os semoventes utilizados no policiamento. Os cavalos que se "aposentam", ou que por qualquer motivo não podem mais trabalhar, são encaminhados à Fazenda Capitão Eduardo, município de Belo Horizonte, divisa com Santa Luzia.



Na área social, o Regimento incrementa ainda mais o seu esforço participativo, e a Polícia Militar, através do CERCAT, o qual mantêm um programa voltado para pessoas portadoras de necessidades especiais e diversas patologias, como a síndrome de Down, por exemplo, utilizando-se para isso da Equoterapia.



A sede do RCAT, quartel dos Dragões da Incofidência, localiza-se a Rua Platina, 580, bairro Prado, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
 
Fonte : Wikipedia
Postado por: Natália Mayrink

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Eu e mais sete amigos de faculdade resolvemos criar um blog sobre veterinária, gostaria muito que vocês entrassem no nosso blog,peço também que deixem recados, comentários,sugestões e que ajudassem na divulgação,e um trabalho sério e que está sendo feito com muita dedicação. O endereço do blog é: www.equipeveterinariafv2010.blogspot.com

Conto com vocês !   Um abraço!



Natália Mayrinck
Gostaria de pedir desculpas a todos que estão entrando no blog, sei que estou em falta com vocês,mas e que eu estava em época de provas na faculdade,infelizmente foi o motivo do meu sumiço,sempre que possível estarei aqui.Peço a todos que tenham um pouquinho de paciência e gostaria de agradecer a todos que estão entrando, deixando recados, conto com vocês! Um grande abraço!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Temer promete reunião sobre PEC 300 na próxima semana




A pressão de policiais e bombeiros aliada à crescente obstrução de deputados produziram resultado. Diante do pedido de dezenas de deputados, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), prometeu convocar uma reunião com os líderes na próxima semana para decidir a inclusão da PEC 300 na pauta.



“Naturalmente conversarei com os líderes para trazê-la a plenário”, afirmou Temer, em resposta ao deputado Paes de Lira (PTC-SP), que questionou a razão de a votação da matéria ter sido interrompida faltando quatro destaques. Temer explicou que não há impedimento regimental para a Casa interromper a votação de uma PEC.



Paralelamente a isso, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) encaminhou ofício à Mesa solicitando a inclusão da PEC 300 na pauta da Casa.



A PEC cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil (praças e oficiais, respectivamente). A matéria teve seu texto-base aprovado no início de março. Contudo, para concluir o primeiro turno de votação da matéria, a Câmara precisa apreciar quatro destaques que, na prática, desconfiguram a proposta.



Depois dessa fase, a matéria terá de passar por mais um turno de votação para, a partir de então, seguir ao Senado.




Vamos continuar as mobilizações e devemos informar a todos os companheiros de farda os ultimos acontecimentos para que haja cada dia mais um interesse maior por parte de todos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

QUANDO DEUS CRIOU O POLICIAL


Deus estava no sexto dia de horas extraordinárias, quando aparece um Anjo e lhe diz:
Estás levando muito tempo nessa criação Senhor!
O que tem de tão especial esse homem?
Deus respondeu: tu já viste o que me pedem neste modelo?
Um policial tem que correr 10 km por ruas escuras, subir paredes, pular muros, entrar em matagais, invadir casas que nem um fiscal de saúde pública ousa penetrar, e tudo isso, sem sujar, manchar ou rasgar o seu uniforme.
Tem que estar sempre em boa forma física, quando nem sequer lhe dão tempo para comer.
Tem que investigar um homicídio, buscar provas nessa mesma noite e, no outro dia, ir até o tribunal prestar depoimento. Também tem que possuir quatro braços, para poder dirigir sua viatura, atirar contra criminosos e ainda chamar reforço pelo rádio.
O Anjo olha para Deus e diz: quatro braços? Impossível!
Deus responde: não são os quatro braços que me dão problema e sim três pares de olhos que necessita.
Isto também lhe pedem nesse modelo? – pergunta o Anjo.
Sim, necessita de um par com raios-X, para saber o que os criminosos escondem em seus corpos; necessita de um par ao lado da cabeça para que possa cuidar de seu companheiro e outro para conseguir olhar uma vítima que esteja sangrando e ter discernimento necessário para dizer que tudo lhe sairá bem, quando sabe que isto não corresponde à verdade.
Nesse momento, o Anjo diz: descansa e poderás trabalhar amanhã.
Não posso, responde Deus! Eu fiz um policial que é capaz de acalmar ou dominar um drogado de 130 quilos sem nenhum incidente e, ao mesmo tempo, manter uma família de cinco pessoas com seu pequeno salário. Ele estará sempre pronto para morrer em serviço, com sua arma em punho e com sentimento de honra correndo junto ao sangue.
Espantado o Anjo pergunta a Deus: mas Senhor, não é muita coisa para colocar em um só modelo?
Deus rapidamente responde: não. Não irei só acrescentar coisas, mas também irei tirar. Irei tirar seu orgulho pois, infelizmente, para ser reconhecido e homenageado ele terá que estar morto. Ele também não irá precisar de compaixão: pois, ao sair do velório de seu companheiro, ele terá que voltar ao serviço e cumprir sua missão normalmente.
Então ele será uma pessoa fria e cruel? - Pergunta o Anjo.
Certo que não – responde Deus.
Ao chegar em casa, deverá esquecer que ficou de frente com a morte, e dar um abraço carinhoso em seus filhos dizendo que está tudo bem.
Terá que esquecer os tiros disparados contra seu corpo, ao dar um beijo apaixonado em sua esposa. Terá que esquecer as ameaças sofridas, ao ficar desesperado quando o salário não der para pagar as contas no final do mês e terá que ter muita, mas muita coragem para no dia seguinte, acordar e retornar ao trabalho, sem saber se irá voltar para casa novamente.
O Anjo olha para o modelo e pergunta: além de tudo isso, ele poderá pensar?
Claro que sim! – Responde Deus.
Poderá investigar buscar e prender um criminoso em menos tempo que cinco juízes levam discutindo a legalidade dessa prisão… Poderá suportar as cenas de crimes às portas do inferno, consolar a família de uma vítima de homicídio e, no outro dia, ler nos periódicos que os policiais são insensíveis aos “Direitos dos Criminosos”.
Por fim, o Anjo olha o modelo, passa-lhe os dedos pelas pálpebras e fala para Deus:
tem uma cicatriz e sai água. Eu te disse que estavas pondo muito nesse modelo!
Não é água, são lágrimas… Responde Deus.
E por que lágrimas? – Perguntou o Anjo.
Deus respondeu:
Por todas as emoções que carrega dentro de si…
Por um companheiro caído…
Por um pedaço de pano chamado bandeira…
E por um sentimento chamado justiça!
És um gênio! – responde-lhe o Anjo.
Deus o olha, todo sério, e diz:
não fui eu quem lhe pus lágrimas… Ele chora, porque é simplesmente um homem!
Dedicado a todos os guerreiros anônimos, que deixam suas casas, famílias, amigos e sonhos, encarando a morte no combate à criminalidade, garantindo assim a ordem pública e zelando pela nossa segurança, mesmo que isso custe suas próprias vidas!
“O policial é um acadêmico, que um dia aprendeu na escola que nossas vidas têm mais valor que a dele.”
“… quando o céu está cheio… os anjos (Policiais) caminham pela terra.”


 BLOG OFICIAL DO CABO JULIO

sexta-feira, 26 de março de 2010

Policiais militares que fazem partos Na corrida contra o tempo, PMs fazem das ruas uma maternidade a céu aberto

A “cegonha” às vezes veste farda, vem de viatura e transforma até mesmo a mais movimentada das avenidas em maternidade.
Ela entra em ação quando o relógio anda de forma acelerada, sem deixar tempo nem para a grávida chegar ao hospital para o parto. Estas “cegonhas” são policiais militares espalhados por todo Brasil.
Na corrida contra a violência urbana, os PMs acabam ajudando mulheres a darem à luz seus bebês por entre ruas da cidade. Isso acontece quando o caminho até o hospital pode colocar em risco a vida da gestante e da criança. São episódios raros, mas que dão um “toque materno” aos boletins de ocorrência.
Condições precárias
“A iluminação era o farol do carro. A maca, o chão sujo embaixo do viaduto. Tudo isso às 23h, em frente a uma favela, com mais de 200 pessoas assistindo”, conta Fábio da Silva, 30 anos, soldado da PM de São Paulo, ao descrever o cenário enfrentado por ele há 23 dias na zona leste da capital paulista, quando precisou fazer o primeiro parto de sua carreira. Nenês (sim, foram gêmeos) e mãe (a Tati, de “20 e poucos anos) passam bem, apesar do nascimento prematuro aos sete meses.
Condições adversas como a enfrentada pelo soldado Silva são praxe sempre que a Polícia Militar precisa fazer às vezes de “parteira”. “Não é uma ocorrência comum de ser atendida, mas quando acontece exige esforço físico e psicológico do policial, pois invariavelmente é uma situação de risco”, explica o sargento Francisco Gutemberg da Silva, que atua no Comando Geral da Polícia Militar da Bahia ao citar exemplos. “A mãe está em trabalho de parto em área de difícil acesso, não há ambulância para fazer o resgate ou o bebê já está nascendo na hora do socorro.”
O sargento nunca fez um parto de fato, mas conta que já participou de dois “quase partos”. “Em duas situações, os bebês estavam para nascer quando chegamos no local”, conta. “Mas conseguimos estabilizar a mãe e chegar até os hospitais, o que nem sempre é possível.”

Foto: Edu Cesar/Fotoarena Ampliar
Os PMs Silva e Reis: corrida contra o tempo e partos na rua
Maternidade a céu aberto
Segundo o Major Marcos Costa, responsável pela Polícia Militar do Ceará, o telefone da polícia 190 sempre é lembrado em situações de emergência. “Por isso, quando uma mulher entra em trabalho de parto e teme não conseguir chegar ao hospital, aciona a polícia por não saber o que fazer.”
Quase sempre o papel da PM no parto é centrado no “giroflex” da viatura. Com a sirene ligada, explica a assessoria de imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais, o caminho é aberto para que a corrida até o hospital seja mais rápida e garanta a segurança da mãe e do bebê.
Nem sempre o fator trânsito permite que o trabalho da PM fique restrito ao transporte da gestante. Na cidade de São Paulo, marcada pelos engarrafamentos e longas distâncias entre um bairro e outro, as mãos dos policiais, vira e mexe, têm de fazer trabalho completo.
Nos últimos dois anos, só na capital paulista, foi realizada uma média de três partos por mês (66 no total). O soldado Ernesto Rocha dos Reis, 41 anos, por seis vezes já experimentou a “maternidade a céu aberto”. Ele trabalhava em Cidade Tiradentes, um dos bairros de São Paulo na periferia da zona leste, que só ganhou um hospital em 2008. “Não dava tempo de levar as mães para os médicos. Eu tinha que fazer o parto”, conta o soldado, que estava junto no parto de gêmeos da mãe Tati.
Trocar a morte pela vida
Se os médicos precisam de no mínino seis anos de graduação para atuar fazendo partos nos hospitais, os policiais militares completam apenas um curso básico de socorristas no início do treinamento para entrar na PM.
Por isso, só assumem o papel de “cegonhas de farda” em casos extremos, quando não há outra alternativa, nem mesmo com os serviços móveis de urgência (Samu). Salvar a vida da mãe e do bebê, muitas vezes, é o que recompensa o trabalho dos policiais convocados a fazer partos – eles fazem da intuição a principal arma.
“Nós que sempre lidamos muito perto com a morte, ficamos emocionados ao ajudar também a trazer vida para o mundo”, conta o Tenente-Coronel Djalma Beltrami, que trabalha no 5º Batalhão no Rio de Janeiro.
Há 15 dias, Beltrami viu o seu quartel ser transformado em maternidade. “Um homem apareceu pedindo ajuda para a mulher. Logo atrás, ela já estava com o bebê quase saindo... Fizemos o parto dela no batalhão mesmo”, conta.

sábado, 20 de março de 2010

190 de Manhuaçu não funciona??

Que decepção, quando mais precisei tive a sensação de descaso,muitos já haviam reclamado comigo a respeito disso mas nunca acreditei e, so hoje pude ver que se você precisar de ligar para a POLÍCIA  em Manhuaçu o 190 e o ultimo caso, pois você vai ligar sabendo que não vai ser atendido, não sei se isso se estende ao período do dia mas a noite praticamente deixa de existir?? O que esta acontecendo, será que é sempre assim? Será que esta faltando efetivo para fazer o serviço? Se o 190 e o número de contato do povo com a polícia este deveria estar sempre de prontidão independente de horário, mas isso não esta acontecendo aqui em Manhuaçu. Agora so me resta a dúvida,na hora em que eu precisar da polícia para quem devo ligar??
Gostaria de agradecer a todos que estão entrando no blog, deixando recados e me dando forças para continuar, desejo a todos muitas felicidades e que DEUS continue a nos abençoar e a nos dar coragem para continuarmos a lutar por nossos maridos, pais, ou seja, por todos os nossos PMs.

Um Grande Abraço!

Natália Mayrinck Cunha dos Reis Soares

Juventude e Polícia

 As relações entre a polícia e os jovens, sobretudo os jovens dos aglomerados e das periferias das grandes cidades, são conflituosas e quase sempre são baseadas em estereótipos, de parte a parte. O objetivo do Projeto Juventude e Polícia, que se desenvolveu no formato piloto em 2004 e que continua em atividade na PMMG, é reduzir estas barreiras. Através de apresentações musicais e oficinas culturais de percussão, vídeo, circo, teatro e grafite, coordenadas por jovens do Afro Reggae e realizadas dentro de batalhões da Polícia Militar, a iniciativa procura estabelecer um diálogo entre a cultura policial e a cultura dos jovens. Associado a este objetivo, o projeto busca produzir uma nova imagem da polícia, associada positivamente à cultura e à arte e dissociada dos estereótipos de violência e discriminação; e produzir uma nova imagem dos jovens moradores de aglomerados e favelas dissociada dos estereótipos da criminalidade Em 2003, o Grupo Cultural Afro Reggae e o CESeC apresentaram um projeto que previa o desenvolvimento de ações culturais lideradas pelo Afro Reggae dentro de Batalhões da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O projeto foi aprovado pela Fundação Ford, mas não pode ser implementado no Rio. Em 2004, o então sub secretário de Defesa Social de Minas Gerais, Luiz Flávio Sapori, convidou o Afro Reggae e o CESeC para desenvolverem o projeto em Minas Gerais. O projeto foi reformulado para ser desenvolvido no formato piloto e se realizou em quatro etapas, de agosto a novembro de 2004. Em 2005, Afro Reggae, CESeC, Secretaria de Defesa Social e Polícia Militar de Minas Gerais desenvolveram a segunda fase do projeto, capacitando policiais para trabalharem diretamente com jovens dos aglomerados de Belo Horizonte. Atualmente, o Projeto Juventude e Polícia é um diferencial entre polícia e jovens de periferia, com resultados altamente satisfatórios para ambas as partes.A parceria Polícia e Comunidade tem como princípio o reconhecimento que a distância entre sociedade e polícia é um desafio de todos e não apenas um "problema" da polícia; e que os estereótipos que os policiais têm dos jovens de favelas são tão presentes quanto os estereótipos dos jovens e da sociedade sobre a polícia.

234 ANOS - PMMG, uma das mais bem preparadas forças do País


A trajetória da Polícia Militar de Minas Gerais, órgão da administração do Estado, em mais de dois séculos de vida, se confunde com a história de Minas Gerais, que cresceu de forma articulada e organizada. Trabalha para a preservar a ordem pública, proteger e socorrer pessoas e preservar o meio ambiente e o patrimônio artístico cultural. Por isso, ela se firmou como uma das melhores e mais preparadas forças de segurança pública do País.
 
Criada em 1775, a atual Polícia Militar já experimentou vários nomes: do originário Regimento Regular de Cavalaria de Minas, onde serviu Tiradentes, o Corpo Policial, Brigada, Força Policial e inúmeras outras designações até o atual, adotado desde 1946. As Companhias do Terço Pago e as Companhias de Dragões antecederam o Regimento Regular de Cavalaria de Minas. A primeira, com efetivo recrutado no Rio de Janeiro. A segunda, composta exclusivamente por portugueses. Como nenhuma das duas organizações se firmou, surgiu o Regimento de Cavalaria de Minas, que passou a recrutar apenas mineiros.
 
Até bem pouco tempo, além da sua função social de manutenção da ordem pública, a PM teve também a incumbência de defesa interna. Diante disso, esteve subordinada diretamente ao Exército Brasileiro e, assim, conviveu, por um bom período, com formação profissional e estruturas atinentes àquela Instituição. Seu respeito com as coirmãs vem-se refletindo no constante intercâmbio de conhecimentos, experiências e produção científica.
 
 
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Com um moderno senso de organização, a PM está presente nos 853 municípios do Estado. Ela conta com um efetivo superior a 44 mil homens e mulheres e um dinâmico dispositivo operacional, que possibilita contato permanente e constante interação com a comunidade.
 
Nos níveis estratégico, tático e operacional, a Corporação é departamentada por funções, na atividade-fim e na atividade-meio, e por território, segundo a localização geográfica de suas unidades, articulando-se em regiões, áreas, subáreas e setores, espaços geográficos que circunscrevem os locais de responsabilidade atribuídos às frações.
 
Desse modo, a PM consegue efetividade, dinamismo e interação. Em Belo Horizonte, conta com comando em nível intermediário, a 1ª Região de Polícia Militar (1ª RPM), também conhecido como Comando de Policiamento da Capital – CPC, cuja responsabilidade abrange toda a capital.
 
A malha protetora do CPC é responsabilidade dos seguintes Batalhões: 1° (Bairro Santa Efigênia), 5° (Gameleira), 13° (Planalto), 16° (Santa Tereza), 22° (Barragem Santa Lúcia), 34° (Caiçara), 41° (Barreiro) e 49° (Venda Nova), e das Unidades Especializadas - Batalhão de Polícia de Eventos - BPE, Companhia de Missões Especiais – Cia Mesp, Batalhão de Guardas - BPGd, Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes – RCAT, Batalhão de Polícia Rodoviária – BPMRv, Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo – Btl RpAer, Rondas Táticas Metropolitanas – Btl ROTAM e Companhia Independente de Trânsito – Cia Ptran. Todas essas Unidades são subordinadas ao Comando de Policiamento Especializado – CPE, que responde também pelas unidades do interior do Estado.
 
Além disso, alguns Batalhões, de acordo com a necessidade da sua área de atuação, criaram Unidades de contato direto com a comunidade, como o GATE – Grupamento de Ações Táticas Especiais, o GEPAR – Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco e o Canil (policiamento com cães). Em todas as Unidades PM, a orientação emanada do Comando Geral é que sejam adotados no trabalho diuturno os princípios da Polícia Comunitária e o que preceitua os direitos humanos.
 
RPMs
Em Belo Horizonte, foi instalada a 1ª RPM; na Região Metropolitana, foram implantadas a 2ª RPM (Contagem) e a 3ª RPM (Vespasiano). No interior do Estado, estão articuladas outras 14 RPMs: 4ª RPM – Juiz de Fora, 5ª RPM – Uberaba, 6ª RPM – Lavras, 7ª RPM – Bom Despacho, 8ª RPM – Governador Valadares, 9ª RPM – Uberlândia, 10ª RPM – Patos de Minas, 11ª RPM – Montes Claros, 12ª RPM – Ipatinga, 13ª RPM – Barbacena, 14ª RPM – Curvelo, 15ª RPM – Teófilo Otoni, 16ª RPM - Unaí e CPE, sediado em Belo Horizonte.
 
Além dessas Unidades de Execução Operacional, a PM investe em seu público interno, buscando a valorização do policial militar, mantendo, para isso, modernos centros de saúde (Hospital da Polícia Militar, Centro Odontológico e Centro Farmacêutico) e em educação, com os Colégios Tiradentes, instalados em cidades, espalhadas por todo o Estado.
 
NOVA FACE
Hoje, a organização assume uma nova face: mais participativa, interativa, integradora e mediadora de conflitos sociais. O tempo trouxe novo entendimento a respeito da Polícia Ostensiva, fazendo com que a busca da excelência operacional constitua uma das preocupações dos comandantes de Polícia Militar.
 
Conscientes do importante papel social da Corporação, esses profissionais de segurança pública – a exemplo dos comandantes ou chefes de muitas instituições policiais do mundo – implementaram a Polícia Comunitária, que contempla atitudes de parceria, cooperação e interação com lideranças comunitárias.
 
Assim, surgiram os Conselhos Comunitários de Segurança Pública – Consep, figurando-se uma das formas mais eficazes de provimento da segurança pública, porque aproxima o policial das pessoas, identifica os anseios comunitários, discute e busca soluções conjuntas.
 
Esse interrelacionamento PM e comunidade, já existente ao longo da história da Corporação, ganhou roupagem doutrinária e passou a ser discutido sobre sólida base. Desse modo, convencida de que a solidariedade constitui seu ideário básico, a Polícia Comunitária tem sido representada, pela idéia: Polícia Militar + comunidade = solidárias na segurança.
 
 
RECURSOS HUMANOS
A nova ordem mundial dita que é tempo das organizações assumirem sua cidadania por meio de um compromisso ético com a melhoria na qualidade de vida. As organizações, finalmente, descobriram que o seu potencial competitivo está nos recursos humanos, com sua infinita capacidade criativa.
 
Na Polícia Militar de Minas Gerais, não é diferente. Na Corporação mineira, a seleção e o recrutamento dos policiais militares têm sido uma das preocupações constantes, de modo a atender a composição do efetivo previsto. Com efeito, a formação e treinamento ocorrem segundo procedimentos e técnicas mais modernas, voltados para o socorrimento público.

CURIOSIDADE: DEU A LOUCA NA PM


OS 30 MINUTOS QUE SÃO UTILIZADOS NA CHAMADA PARA OS TURNOS, NÃO ESTÃO SENDO CONTADOS COMO CARGA HORÁRIA. PORÉM, O MILITAR QUE SE ATRASA, É PUNIDO.   
 
SE ESSES MESMOS 30 MINUTOS NÃO SÃO CONTADOS COMO HORA DE TRABALHO, COMO O MILITAR PODE SER PUNIDO? 

sexta-feira, 19 de março de 2010

A Segurança pública é um elemento fundamental para a sociedade !

A Segurança pública é um elemento fundamental para promover as mudanças necessárias à concretização da cidadania no Brasil. No entanto, assim como a segurança, a violência na sua forma de criminalidade urbana também ocupa um lugar importante na formação da história brasileira recente.
O processo de constituição dos centros metropolitanos do país foi acompanhado pela elevação sensível das taxas de criminalidade. Roubos, sequestros, furtos e, sobretudo, homicídios vêm afetando de maneira cada vez mais grave o cotidiano das grandes capitais brasileiras. Entre os anos de 1980 e 2004, a taxa de homicídios praticamente triplicou. Hoje, com aproximadamente 48 mil mortes por ano, o Brasil é um dos países que detêm uma das maiores taxas de homicídios no mundo. Paralelamente, crimes contra o patrimônio também tiveram um amento significativo. Dados dos últimos cinco anos mostram um crescimento médio de 23% entre os crimes dessa natureza, espalhados pelas principais capitais.
Esse cenário conjugado tem consequências em campos diversos e que podem ser percebidas pelos diferentes setores da sociedade brasileira. Além de produzir um número alarmante de vítimas, o crescimento da criminalidade urbana carrega em si o aumento do medo e da sensação de insegurança, transforma o cotidiano das cidades e aparta, de maneira profunda, grupos sociais.
Outra dimensão igualmente grave são os custos elevadíssimos que os crimes expressos pelas altas taxas representam para o país. Os valores gastos com o sistema de saúde em função da violência, as perdas resultantes do comprometimento da força produtiva, os investimentos que a criminalidade é capaz de afastar de determinadas regiões, ou mesmo os custos simbólicos para uma sociedade que se representa, também, por meio da violência ajudam a circunscrever a gravidade do fenômeno. A percepção de que os níveis de violência alcançados nos dias atuais alimentam a descrença e a desconfiança institucional completa o quadro, o que acaba por enfatizar estratégias privadas de resolução do problema. Fica estabelecido, assim, um ciclo no qual as soluções, ao mesmo tempo em que demandam urgência, aparentam ser mais distantes e improváveis.
Diante desse cenário, a constatação mais importante é que tamanha vitimização deixa claro que ainda há no país um abismo referente à garantia de direitos, que impede que a cidadania seja uma experiência integral, assegurada ao conjunto da sociedade. Se por um lado a violência alimenta cotidianamente o ciclo de desigualdades no país, por outro é preciso reconhecer que a segurança - e sua garantia na condição de direito de todo cidadão e cidadã - é uma premissa essencial à efetivação de uma noção plena de cidadania, além de ser um direito fundamental previsto na Constituição Federal de 1988.
Fica claro, portanto, que um projeto político que tenha no seu horizonte a promoção de uma sociedade igualitária e justa deve incluir no seu compêndio de temas e objetivos a segurança de cada cidadão, combinada com a segurança da coletividade. Isso, no entanto, não é tarefa simples. Os desafios impostos pelo cenário deflagrado evidenciam o grau de complexidade que caracteriza o fenômeno da violência e da criminalidade urbana.
As interpretações apontam um feixe variado de elementos explicativos: o a cesso difundido às armas de fogo e sua ilegalidade e a fragilidade das instituições no Brasil; uma sociabilidade construída sobre bases perversas, capaz de cristalizar uma cultura violenta da resolução de conflitos; a criminalidade transnacional, expressa pelo tráfico de drogas, armas e pessoas; as disparidades de ordem estrutural que ainda flagelam o país; além das políticas sociais que ainda não conseguem beneficiar, suficientemente, a sociedade no seu conjunto.
O fenômeno da violência e da criminalidade no Brasil se apoia em bases individuais, comunitárias, estruturais e institucionais e demanda que seu enfrentamento seja feito de modo a articular e contemplar todas essas frentes. Por oposição, essa multiplicidade de fatores parece encontrar um denominador comum. A persistência crescente dos indicadores de vitimização chama atenção para a fragilidade e a pouca eficácia histórica das ações desenvolvidas pelo Estado brasileiro nos diversos níveis governamentais.
Diante do agravamento da criminalidade, o aparato estatal mostrou-se pouco eficaz na contenção da violência e, sobretudo, não sendo capaz de promover uma convivência pacífica. Não raras vezes, na sua atuação o Estado torna-se um promotor da violência e da sensação de insegurança, não obtendo êxito na sua tarefa de reprimir o crime. Tampouco é competente na missão de oferecer oportunidades de reintegração social.
Tal complexidade evidencia, no entanto, que esse é um desafio que deve ser enfrentado coletivamente. Ao Estado, em seus diversos níveis, cabe garantir direitos por meio da implementação de políticas públicas eficientes nos resultados, eficazes na gestão dos recursos públicos e em conformidade com as normas que regem nosso ordenamento jurídico. Da mesma maneira, o envolvimento e a mobilização da sociedade no processo de reversão desse quadro grave mostram-se como a única estratégia capaz de produzir uma nova realidade de convivência no território brasileiro.

sábado, 6 de março de 2010

Estadistas ou Bestas-feras !

Estudos da Organização das Nações Unidas indicam que no mundo há 800 milhões de pessoas passando fome. Destes famintos cerca de 35 milhões são brasileiros e – pasmem! – no mesmo grupo há 35 milhões de norte-americanos. Enquanto isto o Tio Sam gasta 200 bilhões de dólares para derrubar Sadam Hussein do governo iraquiano e outro tanto para se vingar de Bin Laden por ter ele patrocinado a queda das torres gêmeas, onde morreram quase três mil cidadãos.

Essa dinheirama toda seria suficiente para eliminar a fome e todas as doenças do continente africano; mais importante, porém, é saciar a voracidade da indústria bélica, satisfazendo o apetite de lucros dos seus acionistas com banquetes pantagruélicos.
O enorme abismo entre ricos e pobres alargou-se exageradamente a partir de 1971, quando Richard Nixon, presidente dos Estados Unidos, decidiu que a emissão de papel-moeda por cada país não mais precisaria ser garantida por reservas de ouro.
Com essa medida a moeda de um país passou a ter apenas valor fiduciário (do latim fidus=confiança), ou seja, a credibilidade que cada governo ou nação possui de honrar seus compromissos.

A partir de então as nações ricas se fortaleceram; as nações em desenvolvimento, que precisavam importar matérias-primas e máquinas para implantar indústrias viram-se num dilema angustiante.

Com suas Economias combalidas e suas frágeis moedas mais enfraquecidas, precisavam importar muito mais do que exportavam. Isto gerava desequilíbrio na balança comercial e só havia duas maneiras de resolver: emitir mais papel-moeda provocando inflação acelerada ou tomar dinheiro emprestado junto aos agiotas internacionais. É como escolher entre ser assado na brasa ou frito na frigideira.

No Brasil adotaram-se estes dois métodos com uma capacidade inventiva de deixar Maquiavel de queixo caído: taxa de crescimento demográfico elevada + salários arrochados = mão-de-obra farta e barata.

Esta fórmula tão simples quanto o resumo da teoria de Einstein (E=mc2) foi consolidada pelo então ministro da Fazenda, Antonio Delfim Neto, que esfolou o lombo dos brasileiros com a chibata do “Milagre Econômico”, prometendo que no final haveria bolo para todos.
Mas o tal bolo sumiu e o povo, como gato escaldado, nunca mais “pagou o mico” de se ligar em promessa de ministro. Em 1964, na campanha “Ouro para o bem do Brasil” já tínhamos dado nossas alianças e anéis sem suspeitarmos que mais tarde eles voltassem para nos arrancar os dedos. “Este é um país que vai pra frente” tornou-se o hino dos alienados e a conquista da Copa do Mundo em 1970 anestesiou a “massa” que se contenta com Circo ainda que lamentando a falta de Pão, enquanto se apregoava “Brasil – ame-o ou deixe-o”.

O general João Batista de Figueiredo despediu-se com uma frase lacônica: “Esqueçam de mim”. Realmente, ele já estava açodado. O poeta de “Marimbondos de Fogo” assumiu, mas a luz que se tentava enxergar no fim do túnel continuou apagada.

Na renovação elegemos Fernando Collor de Melo, que tinha pose de Sassá Mutema, mas havia um PC Farias nos bastidores. (Desgraça pouca é bobagem).

Finalmente um Lula prometeu dar o Pão que faltava para encher o bucho do povo; o Circo ficou por conta do Congresso Nacional, cujos acrobatas se revezam nos espetáculos: Os Anões do Orçamento, O Mensalinho, Os Mensaleiros, As Sanguessugas, com enredos que lembrariam uma mistura de ópera-bufa com ópera-cômica, não fosse o suado dinheiro do contribuinte sumindo pelo ralo do picadeiro a cada encenação. Um dos atores principais até estufou o peito e rasgou a goela tentando provar que Caruso era inimitável na interpretação de Ó Sole mio; e a desengonçada dança da pizza só não será reapresentada porque a dançarina foi “convidada” pelas urnas a desistir da sua personagem. Já foi tarde.

“PIZZAS, PANES ET CIRCENSES”. (Será?)
Assim caminha a Humanidade. E nós, brasileiros, vamos a reboque sem percebermos que o cabresto da ignorância será a mortalha da nossa miséria...
Valha-nos, Deus.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Guerra contra os inimigos do piso dos PMs

Por enquanto, são apenas três nomes. Mas tende a crescer nos próximos dias o número de políticos que, segundo os policiais militares, vão sofrer campanha contrária da categoria nesta campanha eleitoral. O governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à sucessão presidencial, é apontado no site PEC 300 como o inimigo número um da proposta que atrela os vencimentos de policiais e bombeiros militares dos 26 estados ao dos colegas do Distrito Federal. E ganhou até um apelido e adereço dentário: é o Conde Serrácula.

Outros dois deputados aparecem na lista da página, que tem mobilizado a categoria: o federal Nazareno Fonteles (PT-PI) e o distrital Cabo Patrício, presidente da Associação Nacional dos Praças (Anaspra). Críticos da PEC 300 e defensores da aprovação da PEC 446/09, que remete o fundo a uma lei federal, os dois foram apelidados de maneira nada lisonjeira: Nazareno virou Lazarento Diabolicus, enquanto Patrício, o Cabo Besta do Apocalipse.

“É um lado negativo da política. Só um espírito oportunista, eleitoreiro ou intimidatório pode fazer isso”, critica Nazareno. “Não posso ser irresponsável de vender um sonho para os profissionais. É muito melhor que fiquem insatisfeitos comigo agora”, rebate Cabo Patrício.

Entidades que representam os militares prometem espalhar outdoors e distribuir panfletos com os nomes dos parlamentares contrários à proposta que eleva para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil o dos oficiais. A proposta é incentivada pelo coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares, deputado Capitão Assumpção (PSB-ES). “Vamos todas as armas democráticas”, diz. “É algo justo, lícito e democrático”, reforça o coronel Paes de Lira (PTC-SP).

Um PM em início de carreira, na polícia do governador José Serra, recebe R$ 1,5 mil por mês, um terço do que prevê a PEC 300. De olho no Planalto, Serra tem manifestado nos bastidores preocupação com o efeito orçamentário da proposta. A posição da bancada em torno do assunto ainda não está fechada.

O deputado tucano Gustavo Fruet (PR) diz que é preciso melhorar os salários dos policiais militares, mas pede cautela com o impacto orçamentário que a medida pode causar, tanto nos cofres dos estados quanto nos da União. “No Distrito Federal, é possível pagar um salário maior porque há repasse de um fundo constitucional federal. O impacto de mudanças dessa natureza é expressivo e gera uma pressão muito grande sobre os governos estaduais e a União”, pondera o tucano.

Integrante da base do governo Lula, Capitão Assumpção diz que PSDB e PT têm agido de maneira afinada nos bastidores para evitar a aprovação da proposta. “Tanto o governo quanto a oposição acham que vão ganhar a presidência da República. O discurso dos dois é que segurança pública é investimento, e não despesa. Mas a prática deles é outra”, critica.

Para Nazareno Fonteles, mesmo que seja aprovada, a PEC 300 será derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por inconstitucionalidade. “Definir o valor do piso é tarefa do Executivo, não do Legislativo. Foi assim que aconteceu com o piso nacional dos professores e assim será com os agentes comunitários de saúde e endemias. Se abrirem o precedente de fixar valor de salário na Constituição para uma categoria, as outras também vão querer e será inviável”, observa o deputado, que diz não temer perder votos por causa de sua posição. “Se só salário resolvesse o problema, o DF não teria índice de homicídio maior que o Piauí. O Judiciário tem os maiores salários, nem por isso soluciona o problema da Justiça”, emenda.

Crítica à mídia
O criador do site PEC 300, soldado Fernando Almança, diz que a campanha continuará forte na internet. Um dos alvos dos militares agora deve ser a grande mídia que, segundo ele, ignorou as manifestações da categoria em Brasília na semana passada. “Se ela não divulgar nosso próximo evento, vai haver um boicote à mídia. Porque a gente subsidia a mídia em termo de informação sobre blitz, acidente. A gente é parceiro da mídia”, afirma.

Na avaliação dele, o assunto foi omitido propositalmente pelos grandes veículos para favorecer os governadores, principais anunciantes nos estados. “Apesar de ser um direito da sociedade, quem tem de ir atrás da informação é a imprensa. Muitas vezes, a gente liga para os jornalistas para relatar um acidente ou uma prisão. Ficamos muito decepcionados com a cobertura da mídia”, reclama o soldado capixaba.

Câmara espera pressão de 4 mil agentes pela PEC 300 ! Polícia Legislativa da Casa prepara esquema especial de segurança; do lado de fora, entidades de policiais e bombeiros militares prometem 10 mil manifestantes pela aprovação da proposta

Pautada para esta primeira semana de março pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300/08, de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), promete movimentar as dependências da Casa. A apreciação da matéria, que em suma atrela o salário inicial dos policias e bombeiros militares aos vencimentos de seus colegas do Distrito Federal (onde é pago o salário mais alto da classe), deve ser acompanhada por milhares de agentes diretamente interessados em sua aprovação. Afinal, na prática a PEC fixa o piso salarial único para a categoria.

Confira a íntegra da PEC 300/08

De acordo com informações obtidas pela reportagem, a Polícia Legislativa da Câmara espera a presença de mais de quatro mil policiais, que devem lotar as galerias do plenário e demais dependências da Casa. Os agentes já preparam um esquema especial de segurança, com direito a isolamento de algumas áreas e controle de entrada, para os dias em que a matéria estiver em discussão – polêmica, a proposta corre o risco de durar mais de um dia em debate no plenário.

A mobilização dos militares também promete ser intensa do lado de fora do Congresso, com a possibilidade de que 10 mil manifestantes ocupem a Esplanada dos Ministérios. Como este site adiantou no início de fevereiro, a reação será articulada de maneira a driblar a determinação constitucional que impede greve à categoria: policiais reclusos nos quartéis – o chamado aquartelamento; excesso de blitze nas principais cidades do país (operação padrão); sonegação de informações a jornalistas; campanha na internet e nas ruas contra deputados avessos à idéia de aprovação.

“Se os ajustes não forem a contento, não vamos aceitar. E, a partir daí, vamos definir uma ação, algum tipo de motivação que leve os deputados a atender à reivindicação da classe”, declarou o presidente dos Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar do Espírito Santo, o primeiro-sargento Paulo Araújo de Oliveira, ao Congresso em Foco. Como ele pensam dezenas de entidades militares espalhadas pelo Brasil.

“Inconstitucional”

Mas alguns representantes dos militares na Câmara (Federal e Distrital) apontam inadequações jurídicas e práticas na PEC – embora façam questão de frisar que não são contra a proposta. É o caso do deputado distrital Cabo Patrício (PT), para quem a matéria, ao fixar valores para o piso, torna-se “inconstitucional”. “A PEC 300 estipula o valor para os reajustes, sendo que na Constituição inteira não existe valor determinado. Se fosse assim, [o Congresso] ficaria o ano inteiro aprovando reajustes.” Por meio de sua assessoria, ele diz ainda que, além disso, “a proposta não prevê de onde vai vir os recursos”.

Cabo Patrício acredita que a saída está na tramitação da PEC 446/09 (antiga PEC 41/08), que cria o piso salarial para os servidores policiais e remete a definição do novo valor a uma lei federal, a ser enviada pelo governo ao Congresso no prazo máximo de um ano, como determina a Constituição. O deputado acredita que essa PEC, apresentada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e já aprovada no Senado, além de estar mais adiantada, preenche os requisitos de constitucionalidade exatamente por não fixar valores e por definir a fonte de custeio.

“Essa PEC também inclui policiais civis, atendendo por completo o sistema de segurança pública, e os pensionistas e inativos. Os bombeiros, por exemplo, pela atividade que desempenham, correm um risco muito grande de ficar inativos”, observa o deputado, que também é presidente da Associação Nacional dos Praças (Anaspra). Ele acrescenta que, ao perceber a incompletude da PEC 300, o deputado João Campos (PSDB-GO) pediu a inclusão dos policiais civis entre os beneficiados.

“Não adianta aprovar um texto que vai ser declarado inconstitucional”, costuma repetir Cabo Patrício.

A aprovação de uma proposta de emenda à Constituição não significa que o conteúdo de seu texto será aplicado imediatamente, sem que outro procedimento legislativo seja executado. Depois de sua eventual aprovação, a matéria ainda precisa ser regulamentada por lei ordinária em até um ano, tarefa que cabe à Casa Civil. É lá que, depois de consultas e análises técnicas, a lei é preparada de maneira que não sofra veto presidencial. Aliás, a própria PEC tem de prever a regulamentação da lei ordinária.

Desarticulação  

Um observador da PEC 300 desde o início de sua apresentação confidenciou ao Congresso em Foco que o principal problema de sua tramitação – bem como a da PEC 446 – é a falta de articulação dos parlamentares representantes da categoria. Assessor parlamentar, ele diz que a matéria está enfraquecida justamente pela insuficiente mobilização parlamentar em torno de sua aprovação.

“Está faltando que os deputados federais que representam a classe se articulem dentro da Câmara. Não adianta ter milhares de militares pressionando lá fora e lá dentro os caras não tiverem acordado, sem haver acordo de líderes”, disse o assessor, que preferiu não se identificar.

Além disso, ele diz que os planos do governo em ano eleitoral são outros. “O Cândido Vacarezza [SP, líder do PT na Câmara] falou claramente: a prioridade do governo é só o pré-sal”, emendou, referindo-se ao conjunto de quatro projetos que nortearão a extração da riqueza mineral encontrada na costa litorânea brasileira.  

Alcunhas
Os gastos extras definidos na PEC preocupam alguns governadores e parlamentares – como mostrou o Congresso em Foco, alguns viraram alvo da ira da categoria, ganhando apelidos nada agradáveis (leia mais). A proposição aumenta para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil o dos oficiais. Atualmente, a média nacional é de R$ 1.814,96. No Rio Grande do Sul, por exemplo, um PM em início de carreira recebe R$ 850 por mês, o menor valor praticado em todo o país.

Outras pendências

Mas nem só de PEC 300 vive a pauta da Câmara. O plenário deve promover a apreciação de nove medidas provisórias (MPs), mas nenhuma delas tranca a pauta.

Alguns projetos de lei também estão pautados. Como o PL 5.941, um dos quatro projetos sobre o pré-sal, que define as diretrizes para a capitalização da Petrobras para as atividades que envolvem a extração do produto mineral.

Algumas proposições merecem destaque, como o PL que estabelece nova reforma do Judiciário. Estão pautadas também PECs como a que regulamenta a atividade dos cartórios e a que cria as polícias penitenciárias federal e estaduais.

Todas essas matérias, contudo, podem ser retiradas de pauta de acordo com o que for decidido na reunião de líderes que, normalmente, é realizada às terças-feiras, no período da tarde. Temer declarou na semana passada que vai propor às lideranças a inclusão da lei complementar que limita as possibilidades de bloqueio pelo governo de recursos do Orçamento – o chamado Orçamento Impositivo. Temer também deve sugerir a votação do projeto de lei que disciplina o direito de greve.

Nesta semana também haverá a instalação das Comissões Permanentes da Câmara, quando membros se reúnem para eleger os presidentes. Os postos de comando de comissões como a de Constituição e Justiça, a de Relações Exteriores,a de Assuntos Econômicos e a de Infraestrutura, os principais colegiados, são os mais disputados entre governo e oposição.

Senado
Na terça-feira (02), consta da pauta de votações no plenário do Senado a chamada Lei das Inelegibilidades, que torna mais rígidas as normas – bem como amplia o leque de situações – que definem se o candidato de concorrer às eleições. Polêmica, a proposição põe de um lado os candidatos “ficha-suja” e, de outro, os representantes do grupo ético da política brasileira.

Antes da apreciação da lei, os senadores precisam apreciar três MPs que, tramitando em caráter prioritário, trancam a pauta: entre elas está a MP 469/09, que destina recursos para a prevenção da gripe suína.
Solenidades no Congresso
Na quarta (3), será realizada uma sessão solene em homenagem ao centenário de nascimento de Tancredo Neves, o presidente da República eleito que morreu antes de tomar posse, deixando a Presidência para o vice, o atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Além da homenagem a Tancredo, o Congresso vai estender tapete vermelho para a visita da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. A cerimônia está prevista para as 9h de quarta-feira.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

AGRADEÇO A TODOS QUE ESTÃO VISITANDO MEU BLOG !


                               


                              UM GRANDE ABRAÇO !

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

25% das ligações para o atendimento do 190 são trotes


Com cerca de 4.000 ligações por mês, o serviço de assistência gratuita da Polícia Militar, popularmente conhecido como 190, ainda esbarra em um grande entrave para uma melhor eficiência: os trotes. De acordo com o Capitão Marcelo Barros, coordenador do Comando de Polícia Militar- COPOM, diariamente o sistema de atendimento recebe aproximadamente 200 ligações, sendo que 25% delas são feitas por pessoas que não tem a verdadeira intenção de utilizar o serviço.

O sistema de atendimento que funciona no prédio do Comando Geral da Polícia Militar dispõe de dez cabines que atendem 24 horas, composto por atendentes especializados para gerar os mais variados tipos de ocorrência, que dependendo de fatores como local e histórico do fato, terão uma viatura disponibilizada até o local. “Os trotes geram um desperdício de tempo, combustível, viatura, sem falar no estresse policial devido à ocorrência frustrada. Isso dificulta muito o trabalho da polícia, pois os trotes ocupam as linhas telefônicas que poderiam estar sendo utilizadas em outros atendimentos, além do deslocamento de viaturas, que poderiam ser usadas em ocorrências verdadeiras”, explica o Capitão Marcelo Barros.

CRIANÇAS SÃO AS CAMPEÃS DE LIGAÇÕES
Segundo o Major Sá Júnior, os trotes em sua maioria são feitos por crianças, que principalmente em época de férias ligam para o serviço de atendimento, bem como pessoas que querem desviar o trabalho da polícia, como criminosos, sem mencionar em pessoas da comunidade que solicitam o atendimento do 190, mas com motivos que não condizem com o trabalho da polícia. “Isso é justificado através de uma cultura que a sociedade criou de todo e qualquer problema procurar inicialmente a polícia, como se todos os casos fossem de nossa competência. Apesar de parecer engraçado, são muitas as ligações reclamando que o lixo não passou, que o marido não chegou em casa, que faltou energia no bairro ou que alguém está incomodando na rua, pessoas com distúrbio mental ou mesmo os chamados ‘tarados’, que insistem em fazer ataque à mulheres e crianças”, aponta.

Atendente do 190 há mais de três anos, Lívia Macedo conta que de quinta-feira à domingo costumam ser os dias mais movimentados do plantão, devido a chegada do fim de semana. Assim como ela, os demais atendentes são devidamente treinados para identificar se as ocorrências são realmente verdadeiras e fazer um melhor uso do serviço de segurança da polícia. “Somos instruídos para pegar o máximo de informações possível da pessoa, mesmo que na maioria das vezes elas estejam nervosas e não saibam explicar bem o que realmente aconteceu. Isso é outro fator que atrapalha bastante o trabalho da polícia”, frisa Lívia Macedo.

Ainda de acordo com a atendente, é bastante difícil detectar o estado emocional das pessoas que ligam para o serviço de atendimento, daí ser bastante comum o uso de algumas técnicas para diminuir ainda mais a incidência dos trotes. Técnicas estas que contam com uma central que arquiva todas as ocorrências feitas durante os últimos anos, assim, quando uma pessoa reincidente na prática do trote ligar, não ser prontamente atendida, deixando a prioridade para outra pessoa. “A maioria das ligações é feita através de orelhões públicos, mas assim que o sistema recebe a ligação, prontamente localiza a área onde teoricamente esteja acontecendo a ocorrência, apesar desse sistema está sensivelmente desatualizado quando o quesito é precisão na localização dos fatos e agilidade na resolução dos casos”, afirma o Capitão Marcelo Barros.

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA MAIS EFICIENTE
A fim de sanar esta deficiência, de acordo com o Major Sá Júnior, já foi aprovada a implantação de um novo sistema de comunicação na Polícia Militar, que além do serviço de rastreamento das viaturas por satélite já existente, ainda irá contar com a digitalização de todo o sistema. “Provavelmente no começo do próximo ano o sistema de comunicação digital já será implantado, dando maior agilidade ao trabalho da polícia e diminuindo o que chamamos de tempo-resposta, que é o espaço de tempo entre o horário da ligação e a chegada da polícia ao local”, explica o Major. O investimento está na ordem dos 3 milhões e o projeto foi feito pela Secretaria Nacional de Segurança Pública- SENASP.

Para o Capitão Marcelo Barros, que atua diretamente com a coordenação das viaturas para o atendimento da população, o melhor caminho para que os trotes caiam em desuso seja a partir de uma conscientização por parte da sociedade. “As pessoas tem que aprender a usar melhor os serviços públicos, até para que, quando realmente precisem dele, sejam prontamente atendidos com um serviço de qualidade”, opina.