sábado, 20 de março de 2010

234 ANOS - PMMG, uma das mais bem preparadas forças do País


A trajetória da Polícia Militar de Minas Gerais, órgão da administração do Estado, em mais de dois séculos de vida, se confunde com a história de Minas Gerais, que cresceu de forma articulada e organizada. Trabalha para a preservar a ordem pública, proteger e socorrer pessoas e preservar o meio ambiente e o patrimônio artístico cultural. Por isso, ela se firmou como uma das melhores e mais preparadas forças de segurança pública do País.
 
Criada em 1775, a atual Polícia Militar já experimentou vários nomes: do originário Regimento Regular de Cavalaria de Minas, onde serviu Tiradentes, o Corpo Policial, Brigada, Força Policial e inúmeras outras designações até o atual, adotado desde 1946. As Companhias do Terço Pago e as Companhias de Dragões antecederam o Regimento Regular de Cavalaria de Minas. A primeira, com efetivo recrutado no Rio de Janeiro. A segunda, composta exclusivamente por portugueses. Como nenhuma das duas organizações se firmou, surgiu o Regimento de Cavalaria de Minas, que passou a recrutar apenas mineiros.
 
Até bem pouco tempo, além da sua função social de manutenção da ordem pública, a PM teve também a incumbência de defesa interna. Diante disso, esteve subordinada diretamente ao Exército Brasileiro e, assim, conviveu, por um bom período, com formação profissional e estruturas atinentes àquela Instituição. Seu respeito com as coirmãs vem-se refletindo no constante intercâmbio de conhecimentos, experiências e produção científica.
 
 
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Com um moderno senso de organização, a PM está presente nos 853 municípios do Estado. Ela conta com um efetivo superior a 44 mil homens e mulheres e um dinâmico dispositivo operacional, que possibilita contato permanente e constante interação com a comunidade.
 
Nos níveis estratégico, tático e operacional, a Corporação é departamentada por funções, na atividade-fim e na atividade-meio, e por território, segundo a localização geográfica de suas unidades, articulando-se em regiões, áreas, subáreas e setores, espaços geográficos que circunscrevem os locais de responsabilidade atribuídos às frações.
 
Desse modo, a PM consegue efetividade, dinamismo e interação. Em Belo Horizonte, conta com comando em nível intermediário, a 1ª Região de Polícia Militar (1ª RPM), também conhecido como Comando de Policiamento da Capital – CPC, cuja responsabilidade abrange toda a capital.
 
A malha protetora do CPC é responsabilidade dos seguintes Batalhões: 1° (Bairro Santa Efigênia), 5° (Gameleira), 13° (Planalto), 16° (Santa Tereza), 22° (Barragem Santa Lúcia), 34° (Caiçara), 41° (Barreiro) e 49° (Venda Nova), e das Unidades Especializadas - Batalhão de Polícia de Eventos - BPE, Companhia de Missões Especiais – Cia Mesp, Batalhão de Guardas - BPGd, Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes – RCAT, Batalhão de Polícia Rodoviária – BPMRv, Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo – Btl RpAer, Rondas Táticas Metropolitanas – Btl ROTAM e Companhia Independente de Trânsito – Cia Ptran. Todas essas Unidades são subordinadas ao Comando de Policiamento Especializado – CPE, que responde também pelas unidades do interior do Estado.
 
Além disso, alguns Batalhões, de acordo com a necessidade da sua área de atuação, criaram Unidades de contato direto com a comunidade, como o GATE – Grupamento de Ações Táticas Especiais, o GEPAR – Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco e o Canil (policiamento com cães). Em todas as Unidades PM, a orientação emanada do Comando Geral é que sejam adotados no trabalho diuturno os princípios da Polícia Comunitária e o que preceitua os direitos humanos.
 
RPMs
Em Belo Horizonte, foi instalada a 1ª RPM; na Região Metropolitana, foram implantadas a 2ª RPM (Contagem) e a 3ª RPM (Vespasiano). No interior do Estado, estão articuladas outras 14 RPMs: 4ª RPM – Juiz de Fora, 5ª RPM – Uberaba, 6ª RPM – Lavras, 7ª RPM – Bom Despacho, 8ª RPM – Governador Valadares, 9ª RPM – Uberlândia, 10ª RPM – Patos de Minas, 11ª RPM – Montes Claros, 12ª RPM – Ipatinga, 13ª RPM – Barbacena, 14ª RPM – Curvelo, 15ª RPM – Teófilo Otoni, 16ª RPM - Unaí e CPE, sediado em Belo Horizonte.
 
Além dessas Unidades de Execução Operacional, a PM investe em seu público interno, buscando a valorização do policial militar, mantendo, para isso, modernos centros de saúde (Hospital da Polícia Militar, Centro Odontológico e Centro Farmacêutico) e em educação, com os Colégios Tiradentes, instalados em cidades, espalhadas por todo o Estado.
 
NOVA FACE
Hoje, a organização assume uma nova face: mais participativa, interativa, integradora e mediadora de conflitos sociais. O tempo trouxe novo entendimento a respeito da Polícia Ostensiva, fazendo com que a busca da excelência operacional constitua uma das preocupações dos comandantes de Polícia Militar.
 
Conscientes do importante papel social da Corporação, esses profissionais de segurança pública – a exemplo dos comandantes ou chefes de muitas instituições policiais do mundo – implementaram a Polícia Comunitária, que contempla atitudes de parceria, cooperação e interação com lideranças comunitárias.
 
Assim, surgiram os Conselhos Comunitários de Segurança Pública – Consep, figurando-se uma das formas mais eficazes de provimento da segurança pública, porque aproxima o policial das pessoas, identifica os anseios comunitários, discute e busca soluções conjuntas.
 
Esse interrelacionamento PM e comunidade, já existente ao longo da história da Corporação, ganhou roupagem doutrinária e passou a ser discutido sobre sólida base. Desse modo, convencida de que a solidariedade constitui seu ideário básico, a Polícia Comunitária tem sido representada, pela idéia: Polícia Militar + comunidade = solidárias na segurança.
 
 
RECURSOS HUMANOS
A nova ordem mundial dita que é tempo das organizações assumirem sua cidadania por meio de um compromisso ético com a melhoria na qualidade de vida. As organizações, finalmente, descobriram que o seu potencial competitivo está nos recursos humanos, com sua infinita capacidade criativa.
 
Na Polícia Militar de Minas Gerais, não é diferente. Na Corporação mineira, a seleção e o recrutamento dos policiais militares têm sido uma das preocupações constantes, de modo a atender a composição do efetivo previsto. Com efeito, a formação e treinamento ocorrem segundo procedimentos e técnicas mais modernas, voltados para o socorrimento público.

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